Formação para uma sensibilidade Intercultural foi tema do primeiro Juninter

Formação para uma sensibilidade Intercultural foi tema do primeiro Juninter

 

Entre os dias 9 e 10 de março, em Viamão, aconteceu o primeiro encontro do Juninter. Este encontro tem por objetivo reunir os religiosos e religiosas que já realizaram a primeira Profissão Religiosa e estão na etapa formativa seguinte que vai até a realização dos votos perpétuos.

O tema do encontro foi: "Formação para uma sensibilidade Intercultural" com a assessoria da Irmã Cleusa Andreatta.

Estiveram presentes os freis  Christopher Clerveau Bill Waren, Djolesky Georges, João Gabriel Renon, Mateus Dalpizzol, Miguel Accadrolli e Samson Joseph Visene, pós-noviços que residem em Pelotas e Santa Maria e cursam filosofia. Também esteve presente o frei Sérgio Dal Moro, formador do pós-noviciado.

Frei Christopher apontou algumas questões que foram trabalhadas e dentre elas destaca que: A Interculturalidade provém de um chamado de viver com as diferenças, que é um desafio hoje se cada um, não tem consciência de sua própria cultura. Como disse a Ir. Cleusa é atravessar o rio, ir para outro lado. O tempo está exigindo a questão intercultural nas congregações de tanta gente que provenha de outro país para fazer um caminho junto, numa opção do seguimento de Jesus. A Interculturalidade deve ser um estilo da nossa vida, da realidade multicultural de nossa congregação.  A pluriculturalidade já aparece na questão que estamos aqui, a Interculturalidade é uma decisão, uma escolha é um caminho que a gente escolhe no seguimento de Jesus Cristo.

Dentre os temas abordados estavam: Debates e diálogos sobre a relação com as diferenças; comunidades cada vez mais multiculturais, pluriculturais; diferentes nacionalidades, diferentes culturas provenientes do mesmo país; diferentes Culturas intercongregacionais; caracterização de nossas comunidades; aceitação da riqueza de cada cultura; cada congregação tem sua cultura; e a dificuldade de aceitação do diferente.

Dialogam ainda que a Interculturalidade tem como pressupostos a interação cultural, que é condição inescusável de nossa vida em comunidade da qualidade evangélica das relações comunitárias. Que é preciso trabalhar juntos, é um lugar concreto de conhecer, e de diálogo intercultural, tendo como pressupostos o respeito e valorização da divindade cultural o respeito pela identidade e o desafio de criar mecanismos de mediação em vista de aprendizagem e práticas interculturais porque ser comunidade na VRC requer considerar as diferenças culturais como enriquecedoras e não como ameaçadoras.

Para o coordenador do pó-noviciado capuchinho, frei Mateus Dalpizzol: “O primeiro Juninter do ano de 2024 foi de extrema importância para o bom andamento da vida religiosa consagrada. A assessora irmã Cleusa Andreatta trouxe presente temas fundamentais para a Interculturalidade em nossas casas de formação, apegando-se a valores e atitudes práticas para melhorarmos o diálogo e a abertura à cultura de outros irmãos e irmãs.

Autor:
Assessoria de Mídias do RS
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