
O Papa Francisco vive em Cristo! Aleluia! Aleluia!
Eis que na última segunda-feira, 21 de abril, acordamos com a fatídica notícia que surpreendeu o mundo: a lamentável morte do Santo Padre, o Papa Francisco! Uma perda dolorosíssima e irreparável!
O Papa Francisco fez sua passagem definitiva para os braços do Pai. Sua Páscoa pessoal — sua morte — ocorre justamente no início do Tempo Pascal. No último domingo, ele celebrou a Páscoa de Cristo, em Roma, junto com o povo (Igreja Peregrina) a ele confiado e, hoje, pela fé, celebra a Páscoa junto a Cristo, o Senhor Ressuscitado, no Céu (Igreja Triunfante)!
Este dado histórico tem um sentido, tem um significado teológico! Precisamos buscar entender os sinais de Deus: há uma resposta divina aos homens! Há uma confirmação da sua configuração ao Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote! Francisco, indubitavelmente, foi pastor segundo o coração de Deus, exalando o cheiro das ovelhas e testemunhando, com sua própria vida, a real possibilidade da vivência de uma Igreja em saída.
Sua configuração ao Cristo é tamanha que, visivelmente, convida os olhos da humanidade a constatar: o Papa Francisco, o peregrino da esperança, agora se revestiu do Ressuscitado! Está vivo em Cristo, o Vivente!
Ele nos deixa um grande legado: seu exemplo de humildade, de amor universal, com um olhar generoso voltado aos pobres e marginalizados e um abraço de misericórdia destinado a acolher e amparar os pecadores.
Nos deu o testemunho — inspirado no Seráfico Pai, São Francisco — de uma vida pautada na simplicidade e na sobriedade, motivando-nos à implantação da cultura do acolhimento e do cuidado: cuidar de si, do outro e da natureza, nossa casa comum.
De fato, sua voz profética ecoava de Roma ao coração do mundo, clamando por justiça, paz e fraternidade.
Papa Francisco, modelo de homem do Evangelho, fiel servo de Cristo e modelo de confiança filial na Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe.
Gratidão a Deus e à nossa Ordem Capuchinha por me oportunizarem, por três vezes, encontrar-me com o Papa Francisco.
Nosso coração experiencia sentimentos de desolação, de vazio, de orfandade, mas, sobretudo, de Esperança. De vazio e orfandade porque perdemos um grande pai, um fidedigno servidor de Cristo e de Sua Igreja, um pastor! E de Esperança porque, através do Cristo Ressuscitado, a Igreja, nossa Mãe e Mestra, permanece viva!
Seguiremos rezando pela alma do Papa Francisco, rogando pelo seu repouso eterno no coração da Santíssima Trindade!
Enquanto choramos de tristeza e saudade, a Igreja, Mãe e Mestra, põe em nossos lábios a esperança cantada: “O Papa Francisco vive em Cristo! Aleluia! Aleluia!”