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Os Estigmas de Francisco foi o tema dos Encontros de Formação Permanente de 2024
Visando à reflexão sobre a formação dos frades e à troca de saberes, a Província capuchinha do Rio Grande do Sul realizou, em setembro, os encontros de formação permanente. Essa atividade, que ocorre anualmente, reúne os frades para um aprofundamento em uma temática específica.
O primeiro grupo se reuniu em Porto Alegre nos 23 e 24 de setembro e o segundo grupo em Garibaldi nos dias 25 e 26. O tema do encontro foi “Estigmas: Vinculação e configuração de São Francisco com Jesus Cristo” e assessorado pelos freis Aldir Crocoli e Luiz Carlos Susin.
Os encontros começaram com um momento de oração inicial e logo após foi apresentada a pauta. No primeiro dia, os encontros eram formativos de acordo com a temática. Já no segundo dia, aconteceu a partilha dos secretariados (Pastoral, Formação, Animação Vocacional Meios de Comunicação Social e Administração e Economia) daquilo que estão realizando. Também foi apresentado pela equipe de JPIC (Justiça, Paz e Integridade da Criação) um relatório de atividades, onde apresenta dados de como está o serviço em toda a Província Capuchinha. Outro assunto levantado foi a partilha do 86º Capítulo Geral que aconteceu em Roma, com a presença dos freis Álvaro Morés (Ministro Provincial) e José Bernardi e comunicação provinciais.
Para frei Clóvis Armani: “Esses encontros são importantes porque retomam muitos conteúdos e acontece a formação de maneira continuada. É uma forma de irmos nos atualizando. É muito importante cultivar momentos como esse, retomando, atualizando, sobre novos enfoques, aprofundando. É preciso continuamente irmos nos formando porque nunca estamos prontos. Por isso, além de ser um momento de reencontro com os frades, é um momento importante para aprender algo a mais em fraternidade”.
As Constituições Capuchinhas dizem que a formação permanente é o processo de renovação pessoal e comunitária e de coerente atualização das estruturas e atividades, para nos tornar idôneos a viver constantemente a nossa vocação segundo o Evangelho na realidade concreta do dia a dia. E como a formação tende a transformação de toda pessoa em Cristo, deve prolongar-se por toda a vida tanto em ordem de valores humanos quanto à vida evangélica e consagrada, pois a formação tem por finalidade tornar a vida dos frades e das fraternidades sempre mais conforme a Cristo, segundo o Espírito franciscano-capuchinho. (Constituições Nº 23 e Nº41).