Poema: Janela
Escrito por
Frei Kater Vinicius dos Santos, OFMCap
Publicado em
16/9/2021
JANELA
Frei Kater
Após aquelas querelas
Suspensas no dia de chuva
Olhando pelas grades de sua janela
Às vezes um farol ou a penumbra
As grades que o protegeu
Foi-se degradando como tempo
Os sorrisos que ele deu
Nem todos eram felizes
E se ele cruza-se a grade
Como tantas vezes pensou
Submetesse o medo que o invade
E os fantasmas que gerou
De repente um trovão
A luz ofuscou sua vista
Trouxe-lhe a vida então
Da chuva que lá fora gravita
Ela era bela
Irrigava o jardim
Quadro vivo pintado na janela
De novo ele viu, o vidro, a grade
Forte era a grade
Mas menor que a esperança
Ela limita uma parte
Só uma infame instância
Autor:
Frei Kater Vinicius dos Santos, OFMCap
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