Poema: Janela

Poema: Janela

JANELA

Frei Kater

Após aquelas querelas

Suspensas no dia de chuva

Olhando pelas grades de sua janela

Às vezes um farol ou a penumbra

 

As grades que o protegeu

Foi-se degradando como tempo

Os sorrisos que ele deu

Nem todos eram felizes

 

E se ele cruza-se a grade

Como tantas vezes pensou

Submetesse o medo que o invade

E os fantasmas que gerou

 

De repente um trovão

A luz ofuscou sua vista

Trouxe-lhe a vida então

Da chuva que lá fora gravita

 

Ela era bela

Irrigava o jardim

Quadro vivo pintado na janela

De novo ele viu, o vidro, a grade

 

Forte era a grade

Mas menor que a esperança

Ela limita uma parte

Só uma infame instância

Autor:
Frei Kater Vinicius dos Santos, OFMCap
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