QUARTO DOMINGO DO ADVENTO: 20 de dezembro
QUARTO DOMINGO DO ADVENTO: 20 de dezembro
VINDE, SENHOR JESUS, E DAI-NOS A PAZ!
(Preparar: Acolhida: mulher grávida acende a vela da coroa do Advento)
ACOLHIDA
Animador: Queridos irmãos e irmãs, paz e bem! A comunidade reunida e o pão partilhado são
sinais visíveis de que o mundo novo está começando por meio dos que se comprometem com o
Reino de Deus. Com a simplicidade e alegria Isabel, queremos acolher Maria que no seu ventre
sagrado nos traz o Salvador do mundo. Ao acendermos a 4ª vela da coroa do Advento, como
Isabel, nos perguntamos: "Como posso merecer que o meu Senhor me venha visitar?". De pé,
acompanhemos a procissão de entrada, cantando.
ATO PENITENCIAL
Presidente: Coloquemo-nos de joelhos e preparemos nosso coração para receber Jesus que
nasce. Ele quer nos presentear com sua paz, sua bondade e seu amor. Reconheçamo-nos
necessitados da misericórdia do Pai, rezando. Confesso a Deus...
LITURGIA DA PALAVRA
Primeira Leitura: Mq 5,1-4a
Salmo Responsorial: Iluminai a vossa face sobre nós, convertei-nos para que sejamos
salvos!
Segunda Leitura: Hb 10, 5-10
Evangelho: Lc 1,38-45
REFLEXÃO
- Já sentimos bem perto de nós os sinais do nascimento do Salvador. É Deus que vem pequeno,
de um lugar pequeno para engrandecer os pequenos e o mundo pisado por tantos opressores.
Ele vem trazendo esperança, e quer que nós também sejamos anunciadores dessa esperança,
dirigindo-nos apressadamente ao encontro dos que perderam ou estão perdendo a esperança.
- O profeta Miqueias anuncia que da pequena Belém sairá aquele que haverá de ser o chefe de
Israel e que governará o mundo com justiça, com a força de Deus e a majestade do nome de
Deus construirá a paz.
- O evangelho de hoje traz Maria indo apressadamente para a região montanhosa, que significa,
entre outras coisas, lugar de dificuldade, mas também, lugar da manifestação de Deus. O que
Maria vai fazer com tanta pressa na região montanhosa, nesse lugar de dificuldade? Ela vai por
alguns motivos divinos; entre eles, vai ao encontro da prima que passa por dificuldades. A região
montanhosa era o lugar que sobrava para os pobres e excluídos morarem. São as periferias, as
áreas de risco, os lugares vulneráveis. Porque Isabel e Zacarias foram morar na região
montanhosa? Porque, de certa forma, eles também foram excluídos da comunidade. Eram de
idade avançada e não tinham filhos. Naquela época, quem não gerasse filhos não era bem visto
pelas pessoas, era considerado uma pessoa amaldiçoada por Deus e, por isso, os demais
queriam distante. Quem disse a Maria que Isabel estava precisando de ajuda? Cremos que foi
sua sensibilidade divina, pois ela trazia em seu ventre sagrado o Filho de Deus. Aquele que traz
Deus dentro de si sente as necessidades de seus irmãos. Pessoas insensíveis às necessidades
alheias demonstram que não tem Deus no coração. Com Maria não é assim. Ela sente que a
prima precisa de ajuda e vai correndo ao seu encontro. A pressa de Maria nos mostra que os
pobres, os que passam necessidade, não podem esperar. Maria nos ensinam com esse gesto, a
ter sensibilidade e a perceber a necessidade, a urgência das coisas e, assim, fazer algo para
ajudar. Maria, entra na casa, o que significa entrar na vida, participar da vida daqueles que
necessitam. Saudar lembra o gesto de estender a mão e cumprimentar, significa ser solidário,
ajudar, fazer algo de concreto para quem precisa. Todo gesto de solidariedade manifesta e revela
a presença e a ação de Deus. Somente quem traz Deus dentro de si é capaz de gestos tão
grandiosos, tão generosos.
- Maria, escuta do coração e dos lábios de Isabel, a primeira bem-aventurança: “Bem-aventurada
es tu porque acreditaste”. Jesus, mais tarde, vai dizer também: “bem-aventurados os que
acreditaram sem terem visto”. É bem-aventurado todo aquele que crê em Deus e se coloca à
disposição dos que necessitam, dos que precisam de ajuda.
- Deus revela nessas duas mulheres grávidas o seu poder. Isabel gerava o precursor, aquele que
iria preparar os caminhos do Senhor. Maria gerava o próprio Deus. Ela emprestou seu ventre
sagrado para que Deus ali assumisse nossa humilde condição humana para nos humanizar e
divinizar. Vemos, assim, a importância dessas duas mulheres na história da Salvação. Vemos
como Deus faz dos pequenos e humilhados seres grandiosos, colocando-os bem perto dele. Por
isso, Maria, proclama exultante a grandeza de Deus. A alegria de Maria não é uma alegria
passageira, é eterna, é a manifestação de alegria do seu espírito, que se alegra em Deus, seu
Salvador e Salvador da humanidade. Alegremo-nos com Maria, abrindo nosso coração para que
o Salvador possa nele fazer sua morada.
PRECES DA COMUNIDADE
Presidente: Vivendo intensamente a preparação para o Natal, digamos, após cada invocação:
Senhor, ajudai-nos a preparar nosso coração!
1) Natal é união. Para que nossos lares e nossas comunidades sejam acolhedoras, peçamos.
2) Natal é doação. Para que nosso gesto concreto neste Natal seja o desprendimento material,
transformado em solidariedade, peçamos.
3) Natal é vida. Para que a vida seja valorizada como o maior presente que recebemos,
peçamos.
4) Natal é acolhida. Para que, a exemplo de Jesus, acolhamos a todos como irmãos, peçamos.
OFERTÓRIO
Animador: A preparação para o Natal alerta-nos para um tempo de partilha, alegria e paz. Com o
pão e o vinho, queremos, a exemplo de Maria, ofertar nosso coração para acolher Jesus,
cantando.
COMUNHÃO
Animador: Para habitar conosco, Jesus se fez o Pão da Vida, que agora, recebemos com fé.
Aproximemo-nos da Mesa Sagrada, cantando.