Frei Maximiliano, OFMCap

12.6.1920
19.7.1995

Frei Maximiliano (Guido Antônio Bontorin)

Frei Maximiliano, filho de Pedro Bontorin e Isabel Costa Bontorin, nasceu em Colombo, PR, aos 12.06.1920. Foi batizado com o nome de Guido Antônio, quatro dias depois, e crismado aos 27.07.1925 por Dom João Francisco Braga.  Recebeu a Primeira Eucaristia no dia 19.03.1926.

Fez parte do primeiro grupo de seminaristas da missão, entrando para o Seminário Nossa Senhora das Mercês, em Curitiba PR, com 9 anos de idade, aos 20.02.1930, sendo diretor Fr. Ricardo de Vescovana.  

Recebeu o hábito capuchinho com 15 anos de idade, aos 02.07.1935, também nas Mercês, com o nome de Frei Maximiliano de Colombo, sendo mestre de noviços Fr. Barnabé de Guarda Vêneta. Professou os votos temporários aos 05.07.1936, também em Curitiba diante do Superior da Missão, Fr. Inácio de Ribeirão Preto. Em nossa Igreja das Mercês emitiu os votos perpétuos aos 02.05.1943, quando Fr. Barnabé era o Custódio.

Foi ordenado sacerdote aos 19.12.1943 pelo Arcebispo Metropolitano de Curitiba, D. Ático Eusébio da Rocha, na Igreja do Imaculado Coração de Maria, dos Padres Claretianos.

Fr. Maximiliano trabalhou em Barra Fria, SC, (1941-1942; 1946-1948; 1957); Botiatuba (1943); Curitiba: Mercês (1944; 1958-1960); Jaguariaíva (1950; 1953-1954); Tomazina (1950), Venceslau Braz (1951-1952); Bandeirantes (1952; 1969-1981); Uraí (1955); Irati: Seminário Santa Maria Gutierrez (1956); Mandaguaçu (1956); Londrina (1961-1968); Siqueira Campos (1992-1994); Curitiba: Cúria Provincial (Enfermaria) (1995).

No início de seu sacerdócio atuou como Professor, e depois como Vice-Superior e Vigário Paroquial. Em algumas paróquias, dedicava parte de seu tempo em copiar os registros de casamentos, batizados. Em Mandaguaçu, por exemplo, copiou mais de 900 batizados; em Bandeirantes, 3.600; em Arapongas, 1.300.

Fr. Maximiliano possuía memória brilhante e conhecia trechos da Bíblia de cor. Amava as flores e as crianças. Sorria e se encantava com a alegria e o sorriso das crianças. Admirava a chuva e a natureza. Era modesto nas brincadeiras. Um sofredor resignado, paciente. Homem de livros: gostava de ler, pesquisar. Grande devoto da Eucaristia, de Nossa Senhora e de Santa Teresa de Lisieux. Um capuchinho simples, fiel e perseverante até à morte. Nunca desempenhou a função de Superior, sempre atuou como Coadjutor e Confessor. Atendia os penitentes até altas horas da noite. Apesar de certas caçoadas dos companheiros, nunca se revoltava, mas se recolhia em silêncio. Deu grandes exemplos de oração e sacrifício. Como criança, viveu a simplicidade, a singeleza própria dela; como adulto, viveu a grande responsabilidade de fé, de oração e de serviço. Em seus últimos anos a saúde decaiu bastante. Veio para a Enfermaria Provincial e aí, aos 19.07.1995, faleceu placidamente.

Contava 75 anos de idade, 55 de Vida Religiosa e 52 de Sacerdote.

Está sepultado no Cemitério de Botiatuba.

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Frei Maximiliano, OFMCap

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