Frei Silvestre de Selva, OFMCap

9.5.1882
28.4.1947

Frei Silvestre de Selva (Isac Forner)

Frei Silvestre, filho de Tiago Forner e Catarina Pozzobon, nasceu aos 09.05.1882 em Selva, Diocese de Pádua, (Itália). Foi batizado com o nome de Isac, no dia seguinte, e crismado aos 30.11.1890.

Ingressou na Ordem com 21 anos de idade. Vestiu o hábito capuchinho aos 11.11.1903, no Noviciado de Bassano del Grappa, sendo mestre Fr. Teodoro de Codróipo, onde professou aos 13.11.1904. Emitiu os votos perpétuos quando residia no Convento de Rovigo, aos 19.11.1907, sendo celebrante Fr. Jerônimo de Cartigliano.

Nos conventos da Itália atuou como cozinheiro, porteiro, hortelão, sacristão e esmoler.

No Paraná - Em 1925, com 35 anos de idade, o seu pedido para ser missionário foi aceito. Aos 06.09.1925, na Basílica de Santo Antônio, em Pádua, recebeu o Crucifixo Missionário das mãos de Dom Elias Dalla Costa, Bispo Diocesano. Com os Freis Tarcísio de Bovologne, Anselmo de São Mauro de Saline, Inácio de Ribeirão Preto, Irineu de Pádua e Samuel de Cittadella partiram de Gênova, com o navio Duca d’Aosta, aos 17.09.1925. Após uma parada no Rio de Janeiro, rumaram a Santos, desembarcando à meia-noite do dia 3 de outubro. Fr. Angélico de Ênego os esperava ali. Passaram o dia 4 em Santos. Pernoitaram no Convento dos Carmelitas. No dia seguinte, 5 de outubro, foram a São Paulo, hospedando-se no Convento da Imaculada, sede principal dos capuchinhos de Trento. À noite do dia 5 viajaram com o trem sorocabano, chegando em Jaguariaíva pela manhã do dia seguinte.

Em nossa Província Fr. Silvestre exerceu seu apostolado nas seguintes localidades: São José da Boa Vista (1925-1929), Tomazina (1934-1936; 1939-1941), Jaguariaíva (1933-1934), Curitiba (1931-1933) e Botiatuba (1946-1947). Nestes lugares sempre prestou seu Auxílio Contínuo e Precioso aos Frades. Cozinhava, zelava da casa paroquial, da igreja e trabalhava na horta.

Era metódico e pontual em seu trabalho, e de espírito alegre e cordial. Na paróquia conhecia a todos e sabia sempre os últimos acontecimentos. Era apelidado entre os confrades de "Frei Gazeta".

Foi homem sem pretensões. Viveu sua vida na simplicidade, na obediência, na caridade e particularmente em espiritualidade profunda. Terminado o trabalho, ou nas horas livres, via se Fr. Silvestre andando com o terço na mão, meditando.

Em todos os lugares onde trabalhou demonstrou ser verdadeiro Pai-Mãe dos seus confrades, e edificou também os leigos com o seu bom exemplo.

Sofria de diabetes e faleceu em Botiatuba, na tarde de 28.04.1947. Pela manhã daquele dia havia recebido a Sagrada Comunhão. Suas Exéquias foram celebradas com a participação de diversos freis e estudantes de Curitiba, o Superior dos Maristas e toda a Fraternidade de Botiatuba.  Contava 65 anos de idade, 42 de Vida Religiosa e 21 de Missionário.

Foi sepultado em Botiatuba e, mais tarde, seus restos mortais foram transladados para o Ossário da Capela do mesmo Cemitério.

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Frei Silvestre de Selva, OFMCap

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