Capuchinho

Mártires Capuchinhos do Holocausto

Mártires Capuchinhos

Beato Fidel Chojnacki (1906-1942)

Frade Capuchinho desde 1933. Era estudante de teologia quando foi preso em 1940. Morreu em Dachau em 1942, esgotado pelos maus tratos e vitimado pela tuberculose. Ao ser transferido para a seção dos inválidos, despediu-se com estas palavras: “Seja louvado Jesus Cristo! Até à vista no céu!”.

Beato Sinforiano Ducki (1988-1942)

Frade Capuchinho desde 1918. Vivia no convento de Varsóvia quando foi detido em 1941. Passou por várias prisões até ser transferido para o campo de extermínio de Auschwitz, onde foi assassinado pelos guardas do campo em 1942.

Beato Aniceto Koplinski (1875-1941)

Frade Capuchinho desde os 18 anos, e ordenado sacerdote em 1900. Em Varsóvia, onde viveu desde 1918, tornou-se famoso como esmoleiro e protetor dos pobres, chamado por isso o “São Francisco de Varsóvia”. Foi detido em julho de 1941, juntamente com 22 outros religiosos. Não se quis valer da sua ascendência alemã para escapar da morte. A 4 de setembro desse mesmo ano foi com os demais religiosos transferido para o campo de concentração de Auschwitz, onde morreu em câmara de gás a 16 de outubro desse mesmo ano. Nos interrogatórios, declarara: “Sou sacerdote, e trabalho em qualquer lugar onde haja homens, sejam judeus ou polacos, e mais ainda se forem pobres”. As suas derradeiras palavras foram: “Devemos beber até ao fundo este cálice”.

Beato Henrique Krzysztofik (1908-1942)

Padre Capuchinho, professo desde 1927. Guardião e Prefeito de estudos do convento de Lublin, religioso de extraordinário zelo, fé e entrega à cauda de Deus. Preso em 1940 e transferido para Dachau, foi aí o amparo espiritual dos doentes e moribundos. Escrevia ele, na sua última carta aos seminaristas: “Estou pavorosamente magro... peso 35 quilos. Doem-me todos os ossos. Estou estendido na cama como Cristo na Cruz. Mas sinto-me contente por sofrer com Ele. Rezo e ofereço a Deus estes sofrimentos por vós”.  Morreu em agosto de 1942.

Beato Floriano Stepinak (1912-1941)

Padre Capuchinho desde 1931. Vivia no convento de Lublin, onde foi detido e deportado para Dachau. Nos momentos de incerteza e terro, procurava confortar o ânimo dos companheiros de prisão, que lhe chamavam o “pai espiritual” do bloco dos condenados, e “sol do negro campo de extermínio”. Em agosto de 1942 foi passado do campo para a seção dos inválidos, e assassinado na câmara de gás.