DÉCIMO QUINTO DOMINGO DO TEMPO COMUM 2022

DÉCIMO QUINTO DOMINGO DO TEMPO COMUM 2022

DÉCIMO QUINTO DOMINGO DOTEMPO COMUM – 10/07/2022

“A compaixão nos assemelha à Deus, nosso Pai”

 

ACOLHIDA

Animador: A todos, nossa saudação fraterna de: Paz e Bem! Jesus, imagem visível do Deus invisível e revelador do rosto misericordioso do Pai, se faz próximo dos sofredores e nos revela o caminho da vida: praticar os mandamentos assumindo a atitude compassiva do bom samaritano. A Eucaristia nos abra o coração à misericórdia e à compaixão com nossos irmãos e irmãs. Acompanhemos a procissão de entrada cantando.

 

ATO PENITENCIAL

Animador: Pela nossa indiferença e omissão diante dos incontáveis assaltados em sua dignidade, em seus direitos, vítimas de um sistema perverso que os ignora e exclui, supliquemos a compaixão de Deus e o dom de sermos compassivos. Confessemos os nossos pecados. Confesso a Deus...

 

GLÓRIA

Animador: Por todos aqueles que entenderam o significado do amor ao próximo e agem a favor dos irmãos que necessitam de um gesto misericordioso, glorifiquemos o Senhor, cantando.

 

LITURGIA DA PALAVRA.

Primeira Leitura: Dt 30,10-14

Salmo Responsorial: Humildes, buscai a Deus e alegrai-vos: o vosso coração reviverá!

Segunda Leitura: Cl 1,15-20

Evangelho: Lc 10,25-37

REFLEXÃO

-A liturgia de hoje nos aponta com uma clarividência bela, tocante, porém preocupante, o para nós é o essencial, o mais importante, o indispensável, o inadiável para que a nossa vida neste mundo adquira um verdadeiro sentido e um dia possamos herdar a vida eterna: Amar a Deus, mas não de qualquer jeito, pela metade, deforma limitada, ou só da boca para fora, mas “de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e ao teu próximo como a ti mesmo”.

-A pergunta do doutor da lei, que se faz de desentendido, é muito pertinente para todos nós, hoje: Quem é o meu próximo? E podemos ajuntar outras perguntas: Quem são os assaltados nos dias de hoje?  São assaltados como, por quem, e em que? Ou ainda: A qual desses personagens do evangelho me assemelho mais? Ao sacerdote, ao levita, ao bom samaritano, ao hospedeiro? Você já passou pela experiência de ser aquele que está necessitado, que espera o socorro de alguém? Quando você ajuda alguma pessoa você o faz por amor a Deus e com o amor de Deus?

-Jesus fala de um assaltado e abandonado semimorto na sarjeta de um caminho solitário. Afortunadamente, pelo caminho aparecem dois viajantes: um sacerdote e um levita. Eles voltam do templo, após realizarem seu serviço cultual. O ferido os vê chegar com esperança: são do seu próprio povoado; representam ao Deus do templo; sem dúvida terão compaixão. Não é assim. Os dois “desviaram”, indiferentes e frios passaram longe. Apareceu pelo caminho um terceiro viajante. É um odiado samaritano, membro de um povo “impuro”. Nem sequer pertence ao povo eleito. O ferido o vê chegar, amedrontado. Pode-se esperar o pior. No entanto, o samaritano “teve compaixão”, aproximou-se do ferido e fez tudo o que pôde para salvá-lo. A surpresa dos ouvintes da parábola não poderia ser maior. Jesus observa a vida desde uma sarjeta, com os olhos das vítimas necessitadas de ajuda. Para Jesus, o único modo de assemelhar-nos a Deus e de ser verdadeiramente humanos, é agir movidos pela compaixão. A compaixão não é mero sentimento, mas um estilo de vida que quebra os esquemas convencionais. Consiste em viver atentos ao sofrimento dos outros, sentindo suas dores, seus sofrimentos em nosso próprio coração, e solidários, estender a mão.

-Amar o próximo, portanto, é acolher a quem necessita de uma palavra de conforto, de esperança, é ouvir suas angustias, envolver-se com este necessitado, que somente possui você para socorrê-lo. São duas situações: às vezes somos o necessitado, em outras somos nós os bons samaritanos ou os donos da hospedaria. Nós não somos os únicos na face da terra, não somos autossuficientes, pois sempre estaremos precisando de alguém para nos ajudar. Em qualquer situação que nos encontrarmos, como necessitados ou como colaboradores, somos convocados pelo Senhor Jesus a amar o nosso próximo como a nós mesmos. Às vezes nós ajudamos às pessoas e as socorremos por obrigação ou a contragosto, porém a própria Palavra do Evangelho nos esclarece: o próximo é aquele que usou de misericórdia, de compaixão para com ele. Agir com misericórdia é fazê-lo por amor a Deus e acolher a miséria do outro com o mesmo amor de Deus e não somente com o nosso amor imperfeito, muitas vezes interesseiro. É na família, que aprendemos a ser solidários, compassivos, acolhedores e na comunidade, que temos a oportunidade de demonstrarmos o nosso amor a Deus, através dos serviços, juntos de mãos dadas com os que sofrem, erguendo-os para que sigam a caminhada pela qual foram chamados a este mundo, que é viver dignamente e intensamente, construído o reino de Deus, agidos com o mesmo amor de Deus.

   

PRECES DA COMUNIDADE

Presidente: Elevemos a Deus as nossas preces e após cada uma delas, peçamos: Senhor, dai-nos um coração compassivo.

1 - Pela Igreja, para que possa ser luz qu eindica o caminho da paz, da acolhida e da fraternidade entre as nações, peçamos.

2 - Para que os irmãos que sofrem à margem dos acontecimentos que os impedem de se erguer e continuar sua caminhada na busca de uma vida melhor, peçamos.

3 - Pelos que perderam a vida na tentativa de encontrar paz e acolhida em terras estranhas, peçamos.

4 - Por todos nós, para que tenhamos condições de sermos exemplo de misericórdia através de nossas atitudes na vivência do nosso cotidiano, peçamos.

 

OFERTÓRIO

Animador: Na oferta do óleo e do vinho, ofertamos os gestos de solidariedade para com os que esperam ajuda para amenizar seu sofrimento físico e espiritual. Cantemos.

 

COMUNHÃO

Animador: Jesus nos fortalece para irmos ao encontro do nosso próximo que espera um gesto de acolhida. Cantemos.

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