DÉCIMO SÉTIMO DOMINGO DO TEMPO COMUM 2022

DÉCIMO SÉTIMO DOMINGO DO TEMPO COMUM 2022

DÉCIMO SÉTIMO DOMINGO DOTEMPO COMUM – 24/07/2022

A oração nos une a Deus e nos compromete a sermos irmãos.

ACOLHIDA

Animador: Sejam todos bem-vindos a esta celebração. Saudamos a todos, desejando-vos Paz e Bem. A liturgia de hoje nos convida a expressar vivamente nossa fé na força da oração. Deus quer restaurar nossas forças para a caminhada. O coração compassivo de Jesus acolhe a todos os que se aproximam dele e nunca decepciona ninguém. Com essa verdade iniciemos nossa celebração acolhendo cantando.

 

ATO PENITENCIAL

Presidente: Por não valorizarmos e por dedicarmos pouco tempo ao cultivo da intimidade com Deus e os irmãos na comunidade através da oração, supliquemos a misericórdia do Senhor, cantando.

 

GLÓRIA

Animador: Deus nos criou para termos uma relação íntima com Ele. Ele nos ama, nos fala e nos escuta. Agradecidos, glorifiquemo-lo com alegria, cantando.

 

LITURGIA DA PALAVRA

Primeira Leitura: Gn 18,20-32.

Salmo Responsorial: Naquele dia em que gritei, vós me escutaste, ó Senhor.

Segunda Leitura: Cl 2,12-14

Evangelho: Lc  11,1-13

 

REFLEXÃO:

-A oração constitui um dos elementos essenciais da vida cristã e do seguimento de Cristo. As leituras bíblicas deste Domingo nos mostram a experiência suplicante de Abraão por seu povo e Jesus, que reza e ensina seus discípulos a rezar.

- Na primeira leitura aparece a comovente e atrevida oração de Abraão, em favor das cidades pecadoras, expressão magnífica da sua confiança em Deus e da sua solidariedade pela salvação dos outros. Deus revelou-lhe o Seu desígnio de destruir as cidades de Sodoma e Gomorra, pervertidas ao máximo, e o patriarca procura deter o castigo, em atenção aos justos que, possivelmente, poderia haver entre os pecadores.

- Apenas se salva a família de Lot, para testemunhar a misericórdia de Deus e o poder da intercessão de Abraão. A oração de Abraão é muito atual nos tempos em que vivemos. É necessária uma oração assim, para que todo o homem justo trate de resgatar o mundo da injustiça.

O Evangelho retoma o tema da oração. Jesus, solicitado pelos seus discípulos, ensina-os a orar: “Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o Teu nome. Venha o Teu reino” (Lc 11, 2). O cristão, autorizado por Jesus, chama a Deus de Pai, nome que dá à oração uma atitude filial, que pode derramar o seu coração no coração de Deus, apresentando-Lhe as suas necessidades, de maneira simples e espontânea, como indica o Pai-nosso.

- Com a parábola do amigo importuno Jesus ensina a orar com perseverança e insistência, como fez Abraão, sem temera ser indiscretos: “Pedi, procurai, batei”. Não há horas inconvenientes para Deus. Nunca se aborrece da oração humilde e confiada dos Seus filhos, mas antes se compadece com ela: “Todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e ao que bate abrir-se-á”. E, mesmo que o homem nem sempre obtenha aquilo que pede, é certo que a sua oração não é em vão, pois o Pai celeste responde sempre com o Seu amor e a seu favor, embora de uma maneira oculta e diferente da que o homem espera. O mais importante não é obter isto ou aquilo, mas sim, que nunca lhe falte a graça de ser cada dia fiel a Deus. Esta graça está garantida ao que ora sem cessar: “Se vós que sois maus sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que O pedirem”. No dom do Espírito Santo, estão incluídos todos os bens que Deus quer conceder aos Seus filhos.

- Jesus retirava-se para rezar, com frequência! E um dia, ao terminar a sua oração, disse-lhe um de seus discípulos: “Senhor, ensina-nos a orar… É o que nós temos de pedir também: Jesus, ensina-me de que modo posso relacionar-me contigo, dize-me como e que coisas devo pedir-te…Pois, se Jesus foi um homem orante, também os cristãos são chamados a sermos homens e mulheres orantes. Para que possamos transformar toda a nossa vida numa comunhão profunda com Deus, importa dedicar espaços de tempo ao exercício da oração. Sem dúvida a oração constitui uma profunda experiência pascal. Daí cuidarmos da vida de oração, pois a oração é o grande recurso que nos resta para sair do pecado, perseverar na graça, mover o coração de Deus e atrair sobre nós toda a sorte de bênçãos do céu, quer para a alma, quer pelo que respeita às nossas necessidades temporais.

- O ensinamento de Jesus sobre a perseverança na oração une-se com a severa advertência de que é preciso manter-se fiéis na fé; fé e oração vão intimamente unidas: “Creiamos para orar– comenta Santo Agostinho –; e para que não desfaleça a fé com que oramos, oremos. A fé faz brotar a oração, e a oração, enquanto brota, alcança a firmeza da fé.”.

 

PRECES DA COMUNIDADE

Presidente: Após cada prece, digamos: Senhor, ouve nossa oração.

1 – Pelo Papa Francisco, para que seja sempre assistido pelo Espírito Santo na missão de orientar, proteger e conduzir o rebanho do Senhor, rezemos.

2 – Por todas as pessoas chamadas a exercer algum ministério ou serviço na comunidade, para tenham coragem de aceitar e viver com alegria sua missão, rezemos.

3– Por todos os que trabalham voluntariamente na evangelização, que se sintam envolvidos no amor e na paz de Deus, rezemos.

4– Por todos os catequizandos e seus familiares, para que percebam a importância da oração em comunidade e participem das celebrações, rezemos.

5– Por todos os jovens que sejam sal, luz e fermento na renovação de suas comunidades, rezemos.  

OFERTÓRIO

Animador: Juntamente com o pão e vinho, oferecemos a Deus nossas orações, nossos serviços prestados na comunidade e nossa missão enquanto cristãos cantando.

 

COMUNHÃO

Animador: A oração é simplesmente falar com Deus e ouvir o que Ele tem a nos dizer. Vamos ao encontro de Jesus Eucarístico sabendo que ele é alimento de nossa alma e força de nosso espírito, cantando.

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