Depois de 94 anos de vida, sendo 73 de Vida Consagrada como Religioso Franciscano Capuchinho e outros 68 anos como Presbítero, frei Martinho Rigotto combateu o bom combate (cf. 2Tm 4, 7). Na última quarta-feira, dia 4 de janeiro, estando em casa, frei Martinho se despediu desse mundo, finalizando sua missão de filho de Deus e de Frade Capuchinho, chamado a ser homem de misericórdia.

Frei Martinho nasceu, no dia 17 de abril de 1928 em Caxias do Sul (RS) e foi batizado com o nome de Mário Rigotto. Filho de Delvige Tomazzoni e Abramo Rigotto. Emitiu sua Profissão Temporária em 06 de janeiro de 1949, em Flores da Cunha (RS) e sua Profissão Perpétua foi no dia 06 de janeiro de 1952 em Marau (RS). Foi ordenado Diácono no dia dia 05 de dezembro de 1954 em Caxias do Sul (RS) e Presbítero no dia 08 de dezembro do mesmo ano, também em Caxias do Sul.

Em meados de 2022, frei Martinho foi transferido da Fraternidade da Cúria Provincial, em Brasília, para a Fraternidade de Campo Grande com o objetivo de ter uma melhor assistência médica. No final do ano viu sua saúde se agravar, por conta da idade avançada, e passou um longo período internado. Retornando à fraternidade viveu seus últimos dias com os devidos cuidados.

A Missa de Corpo Presente foi presidida por Dom Frei Janusz Marian Danecki, OFMConv (Dom Mariano), Bispo Auxiliar de Campo Grande (MS), e concelebrada pelos frades que residem naquela região. Vários fiéis leigos e outros religiosos também prestaram suas últimas homenagens e dirigiram suas preces a Deus pelo descanso eterno do nosso irmão.

"Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças, a fim de que por mim a mensagem fosse plenamente proclamada e ouvida por todas as nações." (2Tm 4, 17)

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