Frei Marco Túlio é enviado para experiência missionária na tríplice fronteira amazônica.

Frei Marco Túlio é enviado para experiência missionária na tríplice fronteira amazônica.

No ultimo dia 28 de julho de 2023, durante o ultimo dia da Assembleia Provincial, Frei Marco Túlio Alves da Silva foi enviado para a missão na tríplice fronteira amazônica (Brasil, Peru e Colômbia). Com as bençãos do Ministro Provincial e na presença dos irmãos, ele irá residir na cidade de Letícia, Colômbia, com mais alguns irmãos da etapa de pós noviciado que foram enviado para essa experiência. Mas, para isso, ele recebeu a cruz missionária que o acompanhará durante este momento tão importante de sua vida e vocação. E antes de embarcar, ele nos conta um pouco sobre si e sobre suas esperanças para a missão:

1. Se apresente (seu nome, lugar do nascimento e trajetória na Ordem).

Sou Frei Marco Tulio, tenho 27 anos e nasci na cidade de Passos, região sudoeste de Minas. Cresci na zona rural de São José da Barra, posteriormente, fomos para o distrito de Cachoeira da Laje, onde permaneci até minha entrada na Ordem. Durante minha infância e adolescência, morei em vários lugares, um deles foi Capetinga, na mesma região. No ano de 2014, tendo já feito uma experiência na Diocese de Guaxupé, busquei ir atrás do carisma que sempre me encantou. Comecei meu acompanhamento vocacional no mês de outubro deste ano. Fui admitido ao postulado, na cidade de Patos de Minas, no dia 27 de abril de 2015. Pude também fazer uma experiência na Fraternidade Nossa Senhora dos Anjos, em Itambacuri. No dia 19 de novembro de 2016, fui admitido no noviciado na Fraternidade Interprovincial São Leopoldo Mandic e realizei minha primeira profissão, no dia 19 de novembro de 2017. A partir de então, passei a residir na Fraternidade Nossa Senhora do Rosario de Pompeia e em fevereiro de 2018, iniciei meus estudos de filosofia, terminando em dezembro de 2020. No dia 26 de janeiro de 2021, fui enviado para a Fraternidade Servo de Deus Frei Gabriel de Frazzanò, em Almenara, para o período de estágio formativo, permanecendo ali até o fim do ano. Retornando para Belo Horizonte, em 2022, iniciei meus estudos de Teologia. No dia 05 de março deste mesmo ano, fui residir na Fraternidade São Lourenço de Brindisi, em Juatuba, onde permaneci até dia 10 de abril de 2023. Atualmente, resido na Fraternidade Nossa Senhora do Rosário de Pompeia, em Belo Horizonte.

2. Como você discerniu sua vocação?

Desde pequeno, sempre fui muito engajado nos movimentos e pastorais de minha paróquia de origem. Sempre ia com minha avó e minha mãe. Na minha juventude, por volta dos meus 15 anos, comecei a participar do grupo de jovens e me aproximar do Padre Robervam, que era o pároco de minha cidade na época. Com isso, nasceu uma curiosidade de saber como era o processo vocacional e foi quando decidi falar com o padre e começar o acompanhamento. Sempre me encantei pela vida franciscana e na minha cidade natal, tem um Frei OFM, que eu sempre o via no seu período de férias, mas, eu tinha medo de me falar com ele sobre acompanhamento vocacional, por não querer ir para longe de minha família, por isso, decidi fazer uma experiência na Diocese, mas depois de alguns meses, vi que eu queria algo mais. Foi quando decidi ir atrás daquilo que sempre me encantou e então conheci os Franciscanos Capuchinhos.

3. O que mais lhe chamou a atenção e lhe fez desejar Ser Franciscano Capuchinho?

Na vida Franciscano Capuchinha, o que me encanta é o modo de viver e conviver dos irmãos, o tratamento e o cuidado uns com os outros, a proximidade com o povo e a acolhida

4. Qual foi o maior desafio enfrentado até agora no processo de formação à vida religiosa?

O maior desafio enfrentado, foi a saída de casa, pois eu tinha muito medo do novo e de ir para longe de minha família. Mas ao entrar, esse medo foi superado e outros desafios surgiram, e o maior deles é a obediência.

5. No próximo mês você será enviado para a missão na Amazônia, vivendo por um tempo junto à Fraternidade Internacional na Tríplice Fronteira do Brasil-Peru-Colômbia. Quais são suas expectativas?

Estou muito feliz e ansioso para está experiência, por poder conhecer uma nova cultura, língua, pessoas. Quando fui comunicado desta experiência, confesso que me assustei, por ser tudo tão novo, mas logo fui me acostumando com a ideia e preparando meu coração para viver este momento. Hoje, estou com o coração transbordando de felicidade por poder contribuir com a nossa Ordem nesta experiência e por poder abrir as portas de minha província para que outros irmãos tenham a oportunidade de também fazerem esta experiência.

6. Qual recado você deixa para o jovem que está discernindo a sua vocação à vida Franciscano-capuchinha?

Digo que vale a pena e que “nunca perca de vista o seu ponto de partida”, sempre revisitando a história e rezando o que me faz querer ser frade capuchinho.

Que sob as bençãos de Nossa Senhora Divina Pastora esse nosso irmão possa realizar seu caminho missionário com fé, alegria e acima de tudo, com animo e força. Rezemos por este nosso irmão e por todos aqueles que se colocam no caminho da missão.

Autor:
Assessoria de Comunicação dos Capuchinhos de Minas Gerais
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