SEGUNDO DOMINGO DA PÁSCOA 2022

SEGUNDO DOMINGO DA PÁSCOA 2022

SEGUNDO DOMINGO DAPÁSCOA – 24/04/2022

“A Paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, também eu vos envio!”

 

ACOLHIDA

Animador: Queridos irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! Os hinos de aleluia da Festa da Páscoa ainda ressoam em nossos ouvidos e fazem vibrar os corações sensíveis e tocados pela fé. O Senhor esteve morto, mas agora vive para sempre e muda definitivamente a História humana. Celebremos com alegria esta liturgia.

 

ATO PENITENCIAL

Presidente: A celebração da Páscoa verdadeira pede conversão, reconciliação e solidariedade. Estamos nesta caminhada e queremos fazer deste ato penitencial mais uma oportunidade de reflexão e de aperfeiçoamento no seguimento a Jesus ressuscitado.

 

GLÓRIA

Animador: Glorifiquemos a Trindade Santa, pois pela ressurreição confirma que é o Deus Comunidade, o Deus da Vida. Com vibração cantemos.

 

LITURGIA DA PALAVRA

Primeira Leitura: At5,12-16

Salmo Responsorial: Dai graças ao Senhor porque ele é bom “Eterna é a sua misericórdia”.

Segunda Leitura: Ap1,9-13.17-19

Evangelho: Jo 20,19-31

REFLEXÃO

           A Liturgia nestes primeiros domingos do Tempo Pascal diversas e inusitadas aparições de Jesus, sobretudo no cotidiano da vida dos apóstolos. Aparecerá n afigura de um jardineiro, ou seja, de pessoa simples, trabalhador humilde, à Maria Madalena; na figura de peregrino aos discípulos de Emaús; na figura de um pedinte, à beira do mar da Galileia, quando os apóstolos estão pescando e ele lhes pede alguma coisa para comer; e aparece, no evangelho de hoje, como se fosse um “fantasma”, entrando num recinto fechado, onde os apóstolos estavam encerrados em seus medos. Tudo isso para provar sua ressurreição e animá-los na continuidade de sua missão, dizendo-lhes: “Assim como o Pai me enviou, eu envio vocês. Recebam o Espírito Santo”; que faz eco a uma das mais belas declarações de Jesus: “Como o Pai me amou, também eu vos amei”. Isto deixa evidente que a missão nasce da comunhão de amor e na força do Espírito Santo. A primeira e a segunda leitura nos mostram claramente o fervor missionários dos que se encontraram com o ressuscitado e ressuscitaram com ele.

           O Evangelho deste domingo contextualiza os apóstolos reunidos, de portas fechadas, no primeiro dia da semana, o domingo, o dia da ressurreição. Eles estão com medo, pois trágicos acontecimentos recentes ainda estão presentes em seus corações. Mas não são apenas as portas que estão fechadas, mas também seus corações. E por essas “portas”, quando estão fechadas, dificilmente alguém pode passar. Jesus, porém, entra. Ele conhecia as entradas secretas dos corações dos seus discípulos. Coloca-se no meio deles. Jesus deve ser o centro de suas vida se de suas pregações. A missão dos discípulos será abrir as portas dos corações fechados. Quando Jesus se coloca no meio deles, deseja-lhes a paz. A paz é fundamental para a missão. Coração fechado é sinal de falta de paz. A paz não consegue adentrar nos corações fechados, indiferentes e endurecidos. Num mundo carente de paz, os discípulos devem ser portadores, instrumentos de paz.

           São Francisco de Assis, em uma das mais belas orações, pediu que Deus fizesse dele instrumento de paz. Pediu que onde houvesse ódio, que ele levasse o amor; onde houvesse ofensa, que ele levasse o perdão; onde houvesse discórdia, que ele levasse a união; onde houvesse dúvida, que ele levasse a fé; onde houvesse erro, que ele levasse a verdade; onde houvesse desespero, que ele levasse a esperança; onde houvesse tristeza, que ele levasse alegria; onde houvesse trevas, que ele levasse a luz.

           Depois de desejar a paz, confia aos apóstolos a mesma missão que ele havia recebido do Pai. Envia-os como cordeiros no meio de lobos, porém ungidos com o Espírito Santo, expresso pelo sopro da vida nova de ressuscitados com Cristo. Tomé, um dos doze, ausente no primeiro encontro, no segundo expressa uma das mais belas confissões de fé em Jesus ressuscitado dizendo: “Meu Senhor e meu Deus”. Quem acredita age conforme Jesus ensinou, formando comunidades de fé, de união, de verdadeira partilha, como nos relata a primeira leitura. Quem acredita na ressurreição é perseverante em ouvir a Palavra de Deus e o ensinamento de seus líderes religiosos; vive uma vida de comunhão fraterna, partilha do pão, reza junto, teme a Deus e, sobretudo, enxerga e é sinal da ressurreição uns para os outros. Quem crê na ressurreição vive unido em comunidade, abraça a fé, se importa com os outros, sobretudo com os enfermos e pobres, partilha seus dons e seus bens, celebra junto, faz memória de Jesus através da Eucaristia. Assim, a ressurreição de Cristo nos faz pessoas novas, renascidas para a graça, para o amor de Deus e a doação em favor dos irmãos.

 

PRECES A COMUNIDADE

Animador: Renovados pela fé e confiantes na presença para sempre de Deus no nosso cotidiano, rezemos. Após cada prece digamos: Jesus Ressuscitado, ouvi-nos!

1.Senhor, iluminai o nosso Papa Francisco e toda a Igreja nestes tempos difíceis em que vive a humanidade. Rezemos...

2.Senhor, conserve firmes na fé todos os cristãos que se reuniram para celebrar a Páscoa. Rezemos...

3.Senhor, fortalecei todos os homens e mulheres de boa vontade que se empenham na vivência dos valores cristãos da solidariedade e da caridade. Rezemos...

4.Senhor, acompanhai os projetos dos nossos governantes para que sejam sensíveis e atendam as necessidades da população. Rezemos...

 

OFERTÓRIO

Animador: O pão e o vinho oferecido neste altar se transformam no corpo e sangue de Jesus. O Mistério Pascal tem seu coroamento na ressurreição, do qual todos queremos participar. Cantemos.

 

COMUNHÃO

Animador: A fé que professamos é fundamentada  ressurreição de Jesus e alimentada pelo pão partilhado na mesa eucarística. Nós hoje somos as testemunhas da Páscoa de Jesus e, vivendo esta verdade, podemos sonhar com um outro mundo possível. Cantemos.

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