QUINTO DOMINGO DA PÁSCOA – 15/05/2022

"É pelo amor que todos saberão que sois meus discípulos"

ACOLHIDA

Animador: Irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos! O tempo pascal se caracteriza, de maneira particular, pela alegria da ressurreição! Nesta liturgia, celebremos a graça de sermos chamados e enviados por Cristo, para testemunhar o seu amor incondicional pela humanidade, especialmente pelos pobres e excluídos do banquete da vida. Iniciemos nossa celebração, cantando.

ATOPENITENCIAL

Presidente: A misericórdia divina que ultrapassa qualquer limite humano, está vinculada estreitamente ao mandamento do amor para com os outros. Abramos nosso coração ao perdão de Deus, cantando.

GLÓRIA

Animador: A glória que os discípulos viram em Jesus é a sua revelação por meios dos sinais e da adesão incondicional ao projeto do Pai. Glorifiquemos a Deus Pai, ao Filho e ao Espírito Santo pelo ideal cristão que nos foi dado: amar como Jesus, cantando.

LITURGIA DA PALAVRA

Primeira Leitura: At 14,21b-27

Salmo Responsorial: Bendirei vosso nome, ó meu Deus, meu Senhor e meu Rei para sempre.

Segunda Leitura: Ap 21,1-5a

Evangelho: Jo 13,31-33a.34-35

REFLEXÃO

- No Evangelho de hoje Jesus dá as últimas recomendações aos seus discípulos. Comunica-lhes o essencial, o mais importante, o que é vital em suas vidas e missão: “Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei”. O amor é um dom de Deus, uma semente plantada no coração de cada ser humano. É um dom a ser cultivado, como se cultiva esmeradamente uma plantinha, uma flor. Exige cuidados constantes, diários. O amor é um dom a ser alimentado todos os dias na sua única fonte que é o próprio Deus: “Deus é amor” (1Jo 4,8). Quanto mais longe de Deus, mais longe estamos da fonte do amor, e mais facilmente trilharemos o caminho da desumanização, da exclusão. Amar e ser amado é uma demanda natural em cada ser humano. É condição mesma para existir, sobreviver. “Sou amado, logo existo”. A falta de amor é a pior de todas as pobrezas. A ausência do amor resulta no império do mal, da cultura do ódio, da intolerância, da violência, da exclusão, da desgraça, da vida sem sentido. O amor no humano é o mesmo que a seiva nas plantas; sem ela não pode continuar a vida. Assim como o essencial da semente é a capacidade de reprodução da vida, o essencial do amor é a certeza de que só o amor é essencial. Só existe amor se existe verdade. E a vida só tem sentido na medida em que estamos nela. Não apenas quando passamos por ela. Só o amor provará ao mundo que somos verdadeiramente discípulos de Cristo.

- O amor é um tema constante na maior parte dos textos bíblicos, sobretudo nos evangelhos, mas hoje ele aparece de um modo diferente. Aparece como mandamento novo e não como recomendação. É um amor que supera todas as formas de amor até então conhecidas. É o amor que tem como exemplo o amor de Jesus pela humanidade. Aquele amor capaz de tudo, inclusive de dar a vida pelo outro. Jesus insiste que seus discípulos devem amar como ele amou.

- É o amor que nos mantém firmes, perseverantes diante das dificuldades, das adversidades, dos obstáculos. O amor nos leva a resistir contra as forças da morte, contra um sistema que mata. Quem ama não abandona o barco diante da tempestade, não fraqueja diante das perseguições, calúnias e ameaças. Movidos pela força do amor, como Paulo e Barnabé, devemos encorajar-nos uns aos outros, despertando e animando novas lideranças para o bem da Igreja e da sociedade.

- Jesus experimenta a dor da traição, mas no seu amor sem limites não se deixa abalar. Apesar da fragilidade humana, acredita, confia e aposta nos seus discípulos. Revela-lhes a verdadeira identidade do discípulo: “Amar como Ele amou”. É pelo amor que todos saberão que somos cristãos, seguidores de Cristo. Um amor capaz de dar avida, um amor gratuito, um amor aos inimigos, um amor sem limites até nas situações limites de nossa vida. Aqui cabem algumas perguntas: amamos como Jesus amou? Somos capazes de dar a vida pelo nosso próximo? Nos empenhamos para perdoar e amar nossos inimigos, ou aquelas pessoas que não nos são simpáticas, ou que não gostam de nós? Se não estamos fazendo isso, estamos longe do reino de Deus.          

PRECES DA COMUNIDADE

Presidente: Após cada prece, peçamos juntos: Deus de amor, atendei a nossa prece!

1. A Igreja é uma família. A única maneira de manter a família unida é praticando o amor uns pelos outros. Para que, seguindo o exemplo do Papa Francisco, vivamos com intensidade o mandamento do amor, peçamos.

2. Jesus é o nosso referencial de amor. Para que nossos gestos diários promovam a união, a justiça e a paz, peçamos.

3. Misericórdia é a revelação do amor e compaixão com os irmãos. Para que sejamos "misericordiosos como o Pai", peçamos.

4. O Amor revela a nossa identidade cristã. Para que nos assemelhemos a Jesus em seu ser, seu agir e seu estilo de vida, peçamos.

OFERTÓRIO

Animador: No altar do Senhor, junto ao Pão e ao Vinho, ofertamos nosso desejo de viver o mandamento do amor através da prática das obras de misericórdia e solidariedade. Cantemos.

COMUNHÃO

Animador: Na Eucaristia, Jesus se faz presente através do amor, que é pura doação, pois é Ele o Pão da vida. Participemos deste momento da Ceia do Senhor, cantando.

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