De Frei Rufino, como libertou um endemoninhado.
1 O predito Frei Rufino, por causa da grande atenção do coração em Deus e no sossego angélico da mente, nas ocasiões em que era chamado por alguém, respondia aos que o chamavam com tanta gravidade, doçura e lentidão da voz, que parecia voltar de outro mundo. 2 Por isso, uma vez que foi chamado pelos companheiros para ir pedir pão, respondeu como um homem verdadeiramente de Deus: “Ir.mão me.e.u, de mu.u.u.ito boa vonta.a.a.a.de”.
3 Quando estava pedindo pão pela cidade de Assis, estavam levando um endemoninhado, bem amarrado e acompanhado por muitos homens, para que São Francisco o livrasse de um demônio.4 Quando ele viu de longe Frei Rufino, começou a gritar e a se enfurecer tão fortemente que arrebentou as cordas e escapou da mão de todos.
5 Estes, admirados com essa novidade, conjuraram-no a dizer-lhes porque se retorcia mais do que habitualmente. 6 Ele respondeu: “Porque aquele frade pobrezinho, o obediente, humilde e santo Frei Rufino, que vai com uma sacola, me queima e atormenta com suas santas virtudes e humildes orações. Por isso não posso mais ficar neste homem”. 7 Dizendo isso, foi logo embora. Ouvindo isso, frei Rufino, como aqueles homens e também o doente curado tinham para com ele a maior reverência, prestou louvor a nosso senhor Jesus Cristo e os exortou a que, em tudo isso, glorificassem a Deus e a nosso salvador, o Senhor Jesus Cristo. Amém.