Como Frei João, ao celebrar a missa pelos defuntos, viu as almas serem libertadas do Purgatório
1 Quando o dito Frei João celebrava missa na comemoração de todos os defuntos, ofereceu com tanto afeto da caridade e compaixão de piedade o altíssimo sacramento, cuja eficácia é o que mais desejam as almas dos defuntos, que se derretia todo em doçura de piedade e em melífluo amor fraterno.
2 Por isso, quando na mesma missa elevou com devoção o corpo de Cristo ao alto, oferecendo-o a Deus Pai e rogando suplicantemente que por amor daquele que pendeu na cruz libertasse misericordiosamente do cárcere aquelas almas por ele criadas e remidas, viu como que infinitas almas saírem do purgatório, corno uma multidão de centelhas saindo de uma fornalha em fogo. 3 E viu-as voando para a pátria celeste pelos méritos de Cristo que pendeu na cruz pela salvação humana e que na sacratíssima hóstia se oferece cada dia pelos vivos e pelos mortos; ele que é bendito pelos séculos. Amém (cf. Rm 1,25).